Surdez na adolescência

Surdez na adolescência

Surdez na adolescência: Os hábitos modernos têm induzido o início precoce à exposição a ruídos por lazer, antecipando lesões irreversíveis para a audição, é o que revela o estudo realizado pela  Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido (APIDIZ).

Usar diariamente fones de ouvido para escutar música, ou assistir algum conteúdo, somado ao hábito de frequentar ambientes muito barulhentos, como os de danceterias e shows, têm causado um aumento da ocorrência de zumbido nos ouvidos em adolescentes, que é considerado uma consequência da perda auditiva.

O zumbido é causado pela lesão temporária ou definitiva das chamadas células ciliadas e, para compensar essa lesão, as regiões no entorno começam a trabalhar de maneira mais intensa, dando origem ao zumbido. 

A boa notícia é que o problema pode ser tratado, ou ainda, prevenido.

É preciso dizer que essa não é a única explicação para o surgimento da deficiência auditiva em adolescentes. Existem muitas outras variáveis, como doenças, a predisposição genética e até traumatismos encefálicos, mas não podemos ignorar o fato que a exposição excessiva a ruídos sonoros elevados é a principal causa.

A prevenção começa desde cedo

A perda auditiva tem grande relação com o avanço da idade. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um terço dos idosos com mais de 65 anos sofrem com este problema. A deficiência atinge, aproximadamente, metade da população com mais de 75 anos. 

Precisamos considerar o fato de que a surdez está acontecendo cada vez mais cedo. Por isso, é muito importante cuidar da audição desde a juventude e entender que a prevenção é bem melhor do que enfrentar a surdez precoce.

Uma das principais recomendações é evitar exposição a sons de volume muito elevado, seja qual for o tipo de som e, quando frequentar lugares com esse perfil, fazer um intervalo de 10 minutos de descanso a cada 1 hora de exposição aos sons. 

Esse intervalo permite que o ouvido se recupere e não tenha lesões definitivas.

O volume dos fones de ouvido também não deve ultrapassar a barrinha de 50% e a regra para esse caso é: se alguém próximo está escutando o que toca no seu fone, é porque o som está alto demais, o que é muito prejudicial.

Além da exposição a altos níveis de ruído, outras causas de zumbido nos ouvidos identificadas em adolescentes também podem estar associados a jejum prolongado, abuso no consumo de doces e de cafeína, presente não só no café, mas no chá, no chocolate, e também nos energéticos.

Diagnóstico e tratamento 

A adolescência já é uma fase complicada por si só e receber o diagnóstico de surdez nesse período da vida pode ser ainda mais impactante. 

A fase que marca a transição da infância para a vida adulta é cheia de desafios e se caracteriza por alterações em diversos níveis: físico, mental e social. 

Nesse período é normal tentar se encaixar em algum “grupo semelhante”, adotando inclusive os mesmos comportamentos.

Por isso, a perda de audição pode acarretar consequências negativas na qualidade de vida do adolescente, como problemas de isolamento, solidão e frustração. 

Além disso, a surdez também pode influenciar negativamente nas escolhas vocacionais.

Umas das formas de reduzir esses danos é realizar o diagnóstico precoce da deficiência, para encontrar o tratamento mais adequado. 

A boa notícia é que a maioria dos casos podem ser amenizados com o uso de aparelhos auditivos. A tecnologia avançou muito e trouxe para os aparelhos auditivos muitos recursos que podem facilitar a vida de quem não ouve bem, possibilitando a total independência para realizar as tarefas do dia a dia.

Mesmo com os recursos atuais existentes, a prevenção ainda é o melhor caminho. 

Por isso, cuide da sua audição para que problemas futuros sejam evitados.

Em caso de suspeita de problemas audiológicos, busque a opinião de um especialista. 

Entre em contato com um profissional habilitado: https://audioinnovaauditivos.com.br/contato/

“As informações aqui colocadas são de caráter informativo. Cada paciente possui suas particularidades e deve ser avaliado e tratado de forma individualizada. Se você tem algum problema de saúde, procure um médico especialista.”

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