Otosclerose tem tratamento?

Otosclerose tem tratamento?

Otosclerose: Hoje vamos começar com uma curiosidade: você sabia que os menores ossos do corpo humano estão localizados no ouvido?

Eles recebem o nome de estribo, bigorna e martelo, ficam localizados no ouvido médio e são fundamentais para a transmissão e ampliação do som, e, consequentemente, pela nossa audição.

A vibração e o posicionamento incorreto desses ossículos podem causar perda auditiva, como é o caso da otosclerose.

A otosclerose é caracterizada pela calcificação e crescimento anormal do tecido que envolve o estribo, um dos ossículos, fazendo com que ele não consiga mais vibrar.

Com essa falha na vibração, a ampliação do som fica prejudicada, ocorrendo a perda auditiva.

Causas da otosclerose:

Diferentemente dos outros tipos de perda auditivas, a otosclerose não tem uma causa específica. Os especialistas indicam que os fatores genéticos têm papel principal no desenvolvimento da doença.

Além da hereditariedade, outros fatores também foram identificados e considerados fatores de risco, como:

  • doenças metabólicas, como diabetes;
  • distúrbios vasculares, como a hipertensão;
  • infecções virais;
  • traumatismos locais.

A otosclerose é mais comum em mulheres e pode apresentar seus sintomas a partir dos 20 a 30 anos de idade.

Sintomas:

A perda auditiva para quem tem otosclerose ocorre de forma gradual, já que, conforme o tecido em volta do estribo vai enrijecendo, a perda vai piorando.

Outro sintoma relativamente comum é o aparecimento do zumbido, que pode ser uma tentativa do sistema auditivo de compensar a perda.

Além disso, em alguns casos, são observados também problemas no “trato vestibular”, causando uma espécie de vertigem.

Isso acontece porque as estruturas do ouvido não são responsáveis não apenas pela audição, como também pelo nosso equilíbrio.

Diagnóstico e tratamento:

Inicialmente, os exames que ajudam a descobrir a existência da otosclerose são a audiometria e a impedanciometria.

Em alguns casos também poderão ser pedidos exames de imagem, como a ressonância, que ajudarão o profissional a observar a calcificação e excluir outros possíveis diagnósticos.

Para amenizar a perda auditiva em sua fase inicial, a recomendação do uso de aparelhos auditivos é imprescindível, já que ele pode devolver a qualidade de vida do paciente.

Conforme a perda vai aumentando, a cirurgia, chamada de estapedotomia, também pode ser recomendada.

Nela, o estribo é substituído por uma prótese de teflon ou titânio que busca substituir o papel do ossículo.

Lembre-se: quanto antes o diagnóstico e o tratamento forem realizados, mais chances de reabilitação o paciente terá.

Por isso, em caso de suspeita de problemas na audição, entre em contato com um profissional habilitado: https://audioinnovaauditivos.com.br/contato/ 

“As informações aqui colocadas são de caráter informativo. Cada paciente possui suas particularidades e deve ser avaliado e tratado de forma individualizada. Se você tem algum problema de saúde, procure um médico especialista.”

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