Hipersensibilidade auditiva: Os ruídos do cotidiano que fazem parte da nossa vida diária, como barulhos de trânsito, latido de cachorro, conversas, talheres batendo, chinelos arrastando, celular tocando e até o som da televisão, podem incomodar muito quem sofre de hipersensibilidade auditiva.
A verdade é que todos nós temos um limite para tolerar os sons mais altos ou repetitivos, mas na hipersensibilidade auditiva ocorre uma diminuição dessa tolerância, causando enorme desconforto para quem sofre com essa condição.
Os ruídos podem atrapalhar a concentração, prejudicando a produtividade no trabalho, os estudos e até o sono. Além disso, em alguns casos, as pessoas podem desenvolver dores de cabeças intensas e desmaios, a depender do volume do ruído.
Uma curiosidade é que, quem sofre com hipersensibilidade auditiva não ouve melhor do que as demais pessoas, o problema está no limite da tolerância com os barulhos, que nada tem a ver com ouvir mais.
Tipos de hipersensibilidade auditiva
A hipersensibilidade auditiva pode se apresentar de formas diferentes, por isso é importante saber diferenciá-la para buscar o melhor tratamento.
São três tipos diferentes:
Hiperacusia
Caracterizada pela hipersensibilidade a determinadas frequências e volumes de som. Dependendo do tipo da hiperacusia, a pessoa pode sentir dor de ouvido, desconforto e intolerância a sons que outras pessoas conseguem tolerar com facilidade.
Nos casos mais graves, apresentam sintomas como tontura, náusea e perda de equilíbrio diante de determinados sons.
Por conta do desconforto, quem sofre com hiperacusia acaba evitando frequentar locais com sons demasiadamente altos.
Misofonia
Nessa condição a pessoa reage de forma intensa e negativa a pequenos sons que a maior parte das pessoas não dá importância, como o som de mastigar, de tossir, teclar, entre outros pequenos ruídos que fazem parte do nosso dia a dia.
A síndrome pode causar muito desconforto e irritação, a ponto da pessoa começar a evitar encontrar ou conviver com amigos e familiares que fazem esses sons com mais frequência.
Fonofobia
A fonofobia se encaixa num transtorno psicológico, onde o medo de sons altos predomina.
Ruídos repentinos e inesperados podem causar ataques de ansiedade em quem sofre com esse distúrbio. As vítimas se sentem amedrontadas com aparelhos que emitem som alto, como alarmes, por exemplo, ou com o simples fato de observar alguém enchendo um balão que está a ponto de estourar.
Pessoas com esse transtorno tendem a buscar locais silenciosos por medo de que sons muito altos prejudiquem sua audição.
Quem sofre de hiperacusia também pode desenvolver a fonofobia.
Causas da hipersensibilidade auditiva
As causas estão relacionadas com diversos fatores e a genética é uma delas.
Quem tem alguém na família que sofre com o problema, está mais propenso a desenvolver a hipersensibilidade. Além disso, há outras patologias que podem levar ao distúrbio como enxaqueca, concussão e infecções no ouvido.
Autistas também podem desenvolver o distúrbio, já que grande parte das pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) têm uma alteração em seus sentidos, sendo hipersensíveis ao toque, texturas ou tem a audição muito aguçada, não suportando ficar em locais com muita agitação ou barulhos repetitivos.
Tratamento
O primeiro passo é buscar por uma avaliação audiológica, para que o especialista identifique o tipo e a origem do problema.
Se for de origem emocional, além da avaliação auditiva, o tratamento psicológico também poderá ser recomendado para controlar a ansiedade e o estresse causado pelo problema, fazendo com que o paciente aprenda a lidar melhor com a sensibilidade sonora, tolerando mais facilmente os ruídos do dia a dia.
Ao primeiro sinal de problemas com tolerância de sons, procure ajuda especializada.
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“As informações aqui colocadas são de caráter informativo. Cada paciente possui suas particularidades e deve ser avaliado e tratado de forma individualizada. Se você tem algum problema de saúde, procure um médico especialista.”