A perda auditiva pode ser genética? A resposta é sim.
Os genes humanos possuem dois modelos, um transmitido pela mãe e outro pelo pai. A perda auditiva vai depender se a mutação é dominante ou recessiva. Nas mutações dominantes, a perda auditiva ocorre caso as informações hereditárias de um dos pais estiverem danificadas.
Já no caso das mutações recessivas, há perda auditiva só se ambas as informações estiverem danificadas, ou seja, se ambos os pais forem portadores de gene de mutação.
Os números são significativos, em relação as outras causas, já que a genética é responsável por mais da metade dos casos de surdez em crianças ao nascer e antes de desenvolver a fala.
A surdez hereditária é, inclusive, mais comum do que todas as outras doenças pesquisadas no teste do pezinho. Por isso, em 2010 foi sancionada a lei que tornou obrigatório a realização do teste da orelhinha (triagem para perdas auditivas), que deve ser realizado em toda criança com até um mês de vida.
Como essas mutações ocorrem?
Apesar de poder ocorrer em diversos genes, a mais comum é no gene da conexina 26. Qualquer mutação neste gene deve ser pesquisada durante a investigação da surdez hereditária.
A investigação genética é importante não só para o diagnóstico, mas também para o aconselhamento genético dos pais.
A perda auditiva, quando genética, é impossível de ser evitada. Por isso, a busca por um profissional é imprescindível.
Fique atento aos primeiros sinais do problema:
- atrasos no desenvolvimento da linguagem;
- zumbido ou chiado no ouvido;
- vertigem;
- dificuldade de compreensão da fala;
- sensibilidade ao som;
- isolamento social.
Em geral, o problema ocorre na cóclea (ouvido interno). Neste caso, o implante coclear é uma excelente opção de tratamento, já que permite aos deficientes auditivos o desenvolvimento normal da linguagem.
Se a perda auditiva não for prioridade, os aparelhos auditivos também podem permitir uma boa compreensão e bom desenvolvimento da fala.
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“As informações aqui colocadas são de caráter informativo. Cada paciente possui suas particularidades e deve ser avaliado e tratado de forma individualizada. Se você tem algum problema de saúde, procure um médico especialista.”